domingo, 29 de janeiro de 2012

Homem de uma mini-vida

Desde que eu li este texto, bem antes de pensar em criar o blog, me vi nele.
Acho que agora é um bom momento para postá-lo.
Os créditos são da Amanda, do blog 
http://afoschini.wordpress.com/ 




A máxima vem de diferentes lados, em diferentes textos, com diferentes tons: 
“ninguém se apaixona mais”.
Há quem se considere libertino, quem se defina como “solteiro sim, sozinho nunca”.
Acho triste, mas compreensível já que vivemos em um mundo de efemeridade e  imediatismo.
Eu também sou efêmera e imediatista. Só que do meu jeito. Meu pêndulo do amor balançou para o outro lado e eu vivo de romances breves, paixões to go, amores diários. Um fast food do amor. Estou sempre a um passo do “felizes para sempre”.
Ai, que legal, Amanda!!!
Legal bosta nenhuma.
Vai explicar pro cara que você é só carinhosa e não quer casar com ele. Tente fazer ele entender que só naquele momento você vai tratá-lo como o cara mais especial de universo porque só neste breve período ele o é. Conviva com o medo do cara de te aguentar ligando 50 vezes no dia seguinte.
Uma pena que o entendimento de amores breves seja tão pouco difundido.
Não, querido, você não é homem da minha vida. Eu não vou fazer a mínima questão de falar com você no telefone por horas a fio. Atualmente, eu só me casaria com o Wagner Moura ou com o Príncipe Harry (tá…e o Johnny Depp se ele me xavecasse muito). 
O que eu quero te fazer entender é: eu te amo brevemente. Pode ser por meia hora ou por três semanas. E durante este tempo que eu te amar, me perdoe por querer encostar a minha cabeça no seu peito, por pegar na sua mão para atravessar a rua, por fazer meu pé encontrar o seu durante a noite no meio da cama ou por arrumar o seu cabelo quando ele estiver desajeitado. É que durante essa mini-vida, você é meu homem.
Mas o meu amor é imenso. Nele cabem três vidas inteiras, outras tantas mini-vidas e muitos homens como você.



"Mas o meu amor é imenso. Nele cabem três vidas inteiras, outras tantas mini-vidas e muitos homens como você."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Le temp. Les Temps.




Minha juventude me perguntou:

Qu'as-tu fait de nos heures?
Qu'as-tu fait de nos heures précieuses?

E eu respondi com um sorriso aberto:

Tenho cuidado de você. 
Tenho me preocupado em te dar boas e tranquilas noites de sono,
intercaladas com incríveis noites um tanto quanto agitadas.
Tenho investido em seu universo profissional; seu futuro.
Tenho te vestido com alegria, exaltação, parcimônia e responsabilidade. 
(Não nas proporções mais adequadas, confesso.)
Tenho registrado os momentos de risadas, de gargalhadas sinceras, de atos descompromissados e espontâneos.

Eu tenho lapidado nossas horas preciosas. 

Bonsoir par tout! 
Bruna Bica




domingo, 8 de janeiro de 2012

Da condição primordial...

...da Vida.


Eu aprendi, a duras penas, que só existe uma condição para que nós não consigamos viver: 
é estar sem nós mesmos. 

Veja bem:
qualquer pessoa, bem como alguém que você ama muito pode partir para "aquela viagem";
seu amor pode não dar certo;
você pode ficar sem emprego.
Tudo isso são acessórios. 
A saudade fica, mas e daí? Eu estou na fila. Um dia, faço essa mesmíssima viagem.
Amor? Se não deu certo, agradeça. Antes tarde do que nunca. 
Virão outros que lhe farão mais feliz, enquanto durarem.
Desempregou? Abra a mente e o peito para uma nova empreitada profissional, conheça pessoas maravilhosas e se apaixone por uma nova rotina e novos objetivos.

Para os acessórios, há conserto. 
Mas e para você? Sua essência? 
Ela é a responsável pelas suas vitórias e pelas suas derrotas.
Sim, porque se nós vivêssemos de vitórias, zeraríamos o jogo muito rápido. Perderia a graça.
O game over nós faz recomeçar e tentar, tentar, até destruirmos mais um chefão e voilá: mais uma vitória!!!
Não se perca. Não perca sua essência.
Você precisa apenas dela para viver.


A bientôt,
Bruna Bica